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Templo Maha São Miguel Arcanjo – COMPAIXÃO: A SOBREVIVÊNCIA DO MAIS GENTIL

Palestra do dia 05 de outubro de 2017

 

Cacique Oxóssi Pena Branca abre a palestra relembrando tópicos de palestras anteriores, “Eu sou, Nova Era, Somos Luz”. Da uma importante revisada e continua com a informação da chegada das “Crianças Indico”. Um assunto que se fala de amor e consequências que todos nós sofremos hoje por termos nos distanciado do seu real significado.

Mas estamos tendo uma nova oportunidade, e a palavra que vigora nessa nossa existência é a Compaixão. Parece uma palavra com pouco significado, mas abaixo mostraremos um texto de um Monje Tibetano respondeu a um grupo de cientistas sobre compaixão.

Na tradição budista se diz que um bodisatva, pessoa constantemente motivada a ajudar os seres sencientes a atingir o despertar espiritual, olha para todos os seres como uma mãe olha para seus filhos.

Quando uma criança se machuca, a mãe sente compaixão e sofre. Uma vez que a finalidade do Darma é aliviar o sofrimento, os neurocientistas então perguntaram ao iogue sobre qual é a relação entre sofrimento e compaixão.

O velho monge explicou: “O sofrimento empático vem antes da compaixão.” O primeiro estágio da compaixão é a empatia. Com empatia, há sofrimento mas o sofrimento que se sente com a empatia se torna combustível para a compaixão. A empatia combinada ao que os tibetanos chamam de sem-shuk, ou “poder do coração” acende a compaixão. O poder da compaixão está além do sofrimento pessoal e está focado em soluções, no quê pode ser feito. O velho iogue explicou aos neurocientistas que quando a compaixão surge, o sofrimento é transcendido e a atenção se volta a como ser útil. O sofrimento é o combustível da compaixão, não o seu resultado.

Trecho extraído do livro “Budismo com atitude”, por Alan Wallace.

Confira esse tema na palestra do dia 05 de outubro de 2017.

COMPAIXÃO: A SOBREVIVÊNCIA DO MAIS GENTIL

IMAGINE PASSAR SUA VIDA INTEIRA em um pequeno quarto com apenas uma janela fechada e tão suja que mal deixe passar a luz. Você provavelmente acharia que o mundo é um lugar bastante obscuro e sombrio, repleto de criaturas de formas estranhas que lançam sombras aterrorizantes no vidro sujo quando passam pelo seu quarto.

Mas imagine que um dia você derrame um pouco de água na janela, ou um pouco de chuva escorra pelo vidro depois de uma tempestade e use um trapo ou a manga de sua camisa para enxugar a água. Ao fazer isso, parte da sujeira acumulada no vidro é limpa. Subitamente, um pequeno feixe de luz atravessa o vidro. Curioso, você pode limpar um pouco mais e, à medida que mais sujeira é limpa, mais luz entra no quarto. “Talvez”, você pensa, “o mundo não seja tão escuro e assustador. Talvez seja o vidro”.

Você vai até a pia e pega mais água (e talvez mais alguns trapos) e esfrega até que toda a superfície da janela fique livre da sujeira. A luz entra em todo o seu resplendor e você percebe, talvez pela primeira vez, que todas aquelas sombras de formas estranhas que costumavam assustá-lo a cada vez que passavam eram pessoas — exatamente como você! E, das profundezas de sua consciência, surge o desejo instintivo de formar um vínculo social — sair para a rua e estar com essas pessoas. Na verdade, você não mudou absolutamente nada. O mundo, a luz e as pessoas sempre estiveram lá. Você só não conseguia vê-los porque sua visão estava obscurecida. Mas agora você vê tudo, e que enorme diferença isso faz!

É isso que, na tradição budista, chamamos de despertar da compaixão, o despertar de uma capacidade inata de identificar-se com e compreender a experiência dos outros.

 

Ficha Técnica:
Título: COMPAIXÃO: A SOBREVIVÊNCIA DO MAIS GENTIL
Cliente: O Templo Maha São Miguel Arcanjo
Palestra: Pena Branca
Filmagem: Mauricio Lourenço Ferreira
Data: 05/10/2017

 

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