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Templo Maha São Miguel Arcanjo – Quaresma da Umbanda

Muitos terreiro de umbanda iniciam na quarta feira da Quaresma preceitos, resguardo, etc.

Muito antes do cristianismo o povo africano já respeitavam a quaresma,tratando esse período com um significado diferente dos fatos relacionados á vida de Jesus. Eles celebram o “Olorogun” tempo em que os orixás entram em guerra contra o mal para trazerem o pão de cada dia á mesa de seus filhos.

Ogun o guerreiro no sábado de aleluia distribui os pães para representar a vitória. Isto posto voltemos a quaresma brasileira, católica, apostólica Romana. Como podemos ver é um evento católico, tendo sido instituído por uma convenção católica segundo conta os historiadores em 326 no concílio de Nicéia, sendo assim pergunto!

A Quaresma é uma data da umbanda? E por conseguinte sexta feira santa é uma data relevante a crença umbandista? Sejamos práticos, a nossa umbanda pode até ser considerada cristã,porem não significa que tenhamos que adotar atos litúrgicos da mesma. Por acaso nós da umbanda nos reportamos á autoridade do papado? Lógico que respeito às crença alheias e a força que esse “sincretismo” mal interpretado tem tido sobre àqueles que não conseguem separar a umbanda das suas raízes, de suas crenças familiares de infância imposta por seus pais. Porém a verdade é que temos muitos preceitos, lendas, dogmas, penitências, terços e missas, mais isso é da umbanda?

Irmãos a umbanda não é catolicismo, logo não tem nada a ver com seus rituais e costumes, devemos sim respeitar as demais opiniões. Para mantermos a ética e não praticar a intolerância, aqui é apenas um ponto de vista, mais voltado pra dentro da nossa religião.

Porém continuar alimentando um estado de crenças e coisas que não nos pertencem, e deixar-nos cada vez mais estáticos na eterna condição de uma aparente quase religião. Que cultua crenças alheias, que pesa na falta de originalidade e identidade própria.

Somos uma religião rica, com um universo vasto de rituais próprios, que são passados todos os dias pelos nossos guias em suas sessões. Por isso não podemos continuar a sermos arautos dessa conivência de ritos que não são nossos.

Somos umbanda! Umbandista! E jamais “Umbantólicos”. O diferente não é sincretismo e sobreposição, tolerância não é conivência e permissividade, a umbanda é uma religião que não necessita imitar nada de ninguém. Temos nossas próprias festividades, sejamos genuínos, autênticos, somos uma religião de verdade e não periférica. A nossa umbanda é simples, como simples são nossos mentores, caboclos, preto velho, etc, nós é que a complicamos.

(Sacerdote Irbs Santos)

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